segunda-feira, 14 de junho de 2010



Vagas de calor e frio


Origem:
Encontra-se nas alterações da temperatura para valores fora de comum, tanto altos como muito baixos:
-Vagas de calor – temperaturas bastante mais elevadas do que o habitual;



-Vagas de frio – temperaturas bastante mais baixas do que o habitual.

Impactos:
O calor e o frio excessivo podem ter consequências graves para a vida humana, sobretudo quando nos referimos aos idosos e às crianças, pois exigem adaptações rápidas e capacidade de resistência do nosso organismo.
As vagas de calor e frio também têm impactos na agricultura, podendo destruir completamente as colheitas.



As vagas de calor provocam incêndios, facilitando a propagação dos mesmos, pois a vegetação seca arde mais rapidamente. As associam-se, normalmente a tempestades de chuva gelada que cobrem os solos, tornam as estradas perigosas e queimam as plantas.
Secas prolongadas

Origem:
Ao contrário das inundações, as secas caracterizam-se por valores de precipitação anormalmente baixos, durante um período de tempo mais ou menos prolongado, instalando-se gradualmente numa região.
Impactos:
As secas podem durar vários anos, com efeitos devastadores na agricultura. Quando a seca é prolongada, os solos degradam-se, ficam ressequidos e poeirentos, sendo facilmente arrastados pelo vento.
A vegetação também vai desaparecendo, assim se vai contribuindo para o avanço da desertificação

As causas das secas são difíceis de encontrar, por isso, estas catástrofes naturais são pouco previsíveis, afectando muitas regiões do mundo como:
-As regiões do clima tropical seco;
-As regiões das latitudes médias.
O Alentejo é a região portuguesa mais afectada por longos períodos de seca.
Cheias ou inundações
As inundações e as tempestades foram as catástrofes naturais mais frequentes no ano passado, matando perto de 22 mil pessoas.

Origem:
Este tipo de catástrofes acontecem quando a água dos rios transborda ou o mar invade a terra.
Em geral, todas as áreas próximas dos rios ou do mar estão sujeitas a esse tipo de catástrofes. As inundações provocadas pelos rios devem-se a precipitações elevadas, num curto período de tempo. Nas áreas litorais acontecem devido a violentas tempestades que avançam do mar para a terra, acompanhadas de chuvas fortes e de ondas que galgam a costa e invadem as terras. Em algumas partes do mundo, as inundações fazem parte do ciclo meteorológico anual. As regiões mais afectadas são: as regiões tropicais. As chuvas também provocam outro tipo de catástrofe como as derrocadas ou aluimentos de terras.

Impactos:
Causam grande destruição, com elevados prejuízos materiais, além da perda de vidas. Porém, tem efeitos positivos para muitas regiões agrícolas.
Modos de prevenção das cheias e diminuição dos seus efeitos:
-Planear a ocupação das bacias hidrográficas;
-Limpar e desobstruir os leitos de cheia e desassorear a foz dos rios com regularidade;
-Construir barragens;
-Proteger as margens dos rios com diques, canais e a foz contra as invasões do mar;
-Reflorestar as áreas onde o escoamento superficial é mais intenso.

terça-feira, 27 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Maremotos e tsunamis



Qual é a diferença entre maremotos e tsunamis ?
Nenhuma. O termo tsunami é usado mais correntemente pela comunidade científica. É uma palavra japonesa que significa “vaga de porto”. O mais antigo de que há notícia ocorreu em 1490 A.C., quando a explosão do vulcão Santorin devastou as costas do mar Egeu.

Como se formam os “tsunamis”?
Os tsunamis desempenham o papel de válvula que liberta a energia proveniente de um evento catastrófico. Por vezes a causa é um tremor de terra significativo ou a explosão de um vulcão. A causa mais frequente é um sismo. O movimento vertical do fundo submarino é transmitido à massa de água e provoca uma deformação à superfície. Ela gera a formação de uma sucessão de vagas que se deslocam à velocidade de um avião (800 a 900 km-hora), com uma fraquíssima dissipação de energia. A cadeia de vagas pode atravessar o Pacífico em 24 a 48 horas: sismos no Chile provocaram maremotos no Japão. A importância do tsunami depende da intensidade do sismo, da profundidade do seu epicentro (quanto mais à superfície, mais o oceano lhe capta a energia), e da importância dos movimentos verticais que provocou. Os tsunamis são muito mais raros no oceano Atlântico. Cientistas britânicos receiam que uma erupção vulcânica nas Canárias provoque uma vaga capaz de submergir as Caraíbas e as costas americanas, mas estas hipóteses não foram verificadas.

Que se passa quando um tsunami se aproxima da costa?
Ao largo e em águas profundas, as vagas têm um comprimento de onda (a distância entre duas cristas) muito amplo, entre 20 e 300 quilómetros. Como a sua altura é muito fraca – entre alguns centímetros e várias dezenas de centímetros –, são indetectáveis num barco. É o oposto de uma “vaga celerada” produzida pela conjugação de fenómenos meteorológicos e oceânicos (tempestade, correntes, etc.,) que, ao largo, pode erguer uma muralha de água com mais de 30 metros de altura e capaz de afundar navios. Ao aproximar-se da costa, porém, a frente de um tsunami é rapidamente travada enquanto a retaguarda a apanha: a vaga contrai-se e ganha altura. É um verdadeiro muro de água que se abate sobre a costa, geralmente com três a seis metros de altura, mas que já atingiu em alguns casos 30 metros. Em geral, a primeira vaga não é a mais forte e as seguintes podem chegar alguns minutos ou mesmo uma hora mais tarde. A energia é fenomenal e pode projectar rochas, navios e casas para terra, a várias dezenas de metros de distância. E nem sempre as construções mais sólidas resistem à força das vagas. Os estragos são amplificados nas baías e estuários, que concentram ainda mais a energia dos tsunamis.

Pode prevenir-se um maremoto por antecipação?
Não, da mesma forma que não é possível impedir um sismo. É por essa razão que foi criada uma rede internacional de vigilância. Uma panóplia de equipamentos permite recolher informações: sismógrafos, marégrafos e captadores de pressão colocados nos fundos submarinos, além de satélites de observação científica. Quando ocorre um sismo todos estes dados alimentam modelos informáticos de previsão do trajecto e da amplitude das vagas. Se necessário, o alerta é dado. O sistema de alerta de tsunamis do Pacífico está sediado no Hawai, sob a égide das Nações Unidas. Participam nele cerca de três dezenas de países, que financiam a sua actividade.

Como se podem limitar as consequências de um tsunami?
Se os bens materiais dificilmente podem ser preservados, a única protecção para as pessoas consiste em deslocarem-se o mais depressa possível para os pontos altos das redondezas. É uma missão quase impossível nas costas baixas, nos deltas dos rios e nas zonas próximas do ponto de formação do tsunami. Para ser fiável, o alerta necessita de um tempo prévio de vários minutos a várias dezenas de minutos para análise dos dados científicos de modelização do fenómeno. Isso torna o sistema de alerta ineficaz, excepto nos fenómenos de amplitude oceânica. Neste último caso, tendo em conta o tempo percorrido pelas vagas, o alerta pode ser dado várias horas antes, permitindo uma boa informação às populações. Estão em curso numerosos trabalhos científicos, sobretudo no Japão, para tentar reduzir o prazo de alerta a escassos segundos.